Tanto nas culturas como nas civilizações antigas, a dança era uma maneira importante de expressar sentimentos profundos da alma humana. Como qualquer forma de arte, a dança tem o poder não apenas de expressar emoção, como também de provocá-la, tanto na pessoa que dança como na que observa. Como mostra a história da filha de Herodias (Mc 6.17-28), a dança pode facilmente sser mal usada quando se torna um instrumento de poder sensual, em que a principal finalidade é a auto-satisfação ou o despertamento da luxúria no outro. Jó adverte sobre pessoas que ficam tão ocupadas dançando e se divertindo que não querem servir ao Senhor (Jó 21.11-14).
Na Bíblia, a dança foi usada para expressar alegria e louvor ao Senhor (2Sm 6.14; Sl 149.3; 150.4; Jr 31.4,13). Dançar foi parte da comemoração pela volta do filho pródigo à casa do pai na parábola que Jesus contou sobre o filho perdido (Lc 15.25). O povo hebreu usava a dança para celebrar a glória de Deus e suas maravilhosas obras. Davi dançou diante de Deus em uma alegre comemoração da volta da arca a Jerusalém. Esse tipo de dança exuberante, quando descrita no texto das Escrituras, é sempre ligado às mulheres (Êx 15.20-21; Jz 21.9-21); elas o fazem sozinhas ou em grupos, mas nunca aparecem homem e mulher juntos; era sempre espontânea e sem coreografia predeterminada (1Sm 30.11-12).
De qualquer forma, todos os cristãos são responsavéis diante de Deus em ter uma vida santa, sem comprometimentos morais (Rm 14.21; 1Co 6.19-20; Gl 5.16; 1Ts 4.3-8) e com diligência para glorificar a Deus em todas as esfera da vida (1Co 10.31).
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